MAIO SCI-FI: HAN SOLO – UMA HISTÓRIA STAR WARS

“Han Solo: Uma História Star Wars” é o mais novo spin-off derivado da franquia espacial de maior sucesso no mundo, o longa que narra as aventuras de Han Solo, foi dirigido por Ron Howard e roteirizado pela dupla Jonathan e Lawrence Kasdan e chegou aos cinemas na última quinta feira.

Após fugir de Corellia deixando sua amada Qi’ra (Emilia Clarke) à mercê do império da tirana Lady Proxima (Linda Hunt), Han Solo (Alden Ehrenreich) mergulha em uma aventura pelo submundo para conseguir alcançar seu objetivo de ter uma espaçonave que lhe permita voltar à Corellia e resgatar Qi’ra.

Durante suas aventuras pelo submundo do crime, o charmoso contrabandista conhece o seu futuro copiloto Chewbacca (Joonas Suotamo), quando entra em uma missão com a misteriosa equipe de Beckett (Woody Harrelson) e posteriormente encontra o notório Lando Calrissian (Donald Glover) que lhe concede um artigo fundamental.

Dryden Vos (Paul Bettany) é o vilão mal aproveitado da trama, ele é o responsável por entregar certos artefatos para seu superior (não darei spoilers de quem é) e para isso se utiliza dos grupos de contrabandistas para fazer o trabalho sujo. Os caminhos de Solo e Dryden se cruzam quando uma missão da equipe de Beckett dá errado e eles se vêem obrigados a unir forças em uma nova missão cujo fracasso poderá custar suas vidas.

Ao contrário do que muitos acharam de início, aqui eu me incluo no pacote, Alden Ehrenreich é um ótimo Han Solo, é claro que ele não chega a ser um Harrison Ford, mas soube muito bem encontrar e transmitir os maneirismos e posturas do personagem, sem querer fazer algo caricato ou pretensioso demais, o Han Solo de Alden é um fator do qual não podemos reclamar.

O restante do elenco de apoio do longa não surpreende  no quesito interpretação, embora tenha nomes fortíssimos em seu elenco, o longa é composto por personagens fracos e facilmente esquecíveis. Emilia Clarke, por exemplo, é uma mulher misteriosa com motivações ainda mais misteriosas, olhar e falas misteriosas, mas que é quebrada por piadinhas fora de hora que em nada faz jus à tanto mistério em sua personalidade, não é um problema da atriz ou dos atores, é um problema do roteiro.

O roteiro de Han Solo é fraco, assim como o seu visual, cheio de plot-twists sem muita graça e ações previsíveis, é claro que em meio aos vários dos twists, há algo bom, tem um pelo menos que é bem WOOOW WTF. Outro problema, além da forma com que os personagens são mal desenvolvidos, foi a decisão de onde cortar o filme, pois o longa termina e deixa uma sensação no telespectador de que foi cortado antes da hora, assim como acontece com episódios de séries de TV, Han Solo nos entrega um cliffhanger para um episódio que nem foi tão bom assim, com esperanças de fazer com que o público volte mais movido pela curiosidade do que pelo prazer de acompanhar o desenrolar da trama.

“Han Solo: Uma História Star Wars” é sem dúvida alguma o filme mais fraco da franquia, mas não chega a ser uma bomba por conta de suas auto-referências. O spin-off que leva o nome de um dos personagens mais icônicos da saga original merecia um maior cuidado e um trabalho mais bem feito e construído, pelo menos para não deixar tão evidente que trata-se claramente de um filme “caça-níquel”.

Quantos cafés “Han Solo: Uma História Star Wars” merece?

2 comentários sobre “MAIO SCI-FI: HAN SOLO – UMA HISTÓRIA STAR WARS

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