Olá tripulantes da nave UCCL42, hoje se encerra a nossa viagem pelos confins do universo com o especial #MaioScifi e chegou a hora de dar um até logo ao espaço e firmar novamente os pés na superfície da Terra. Eu sei, eu sei, é um tanto quanto triste ter que voltar para esse lugar mal frequentado, mas vamos focar na parte boa, em tudo o que vivemos nesse mês e todos os planetas, mundos e realidades que conhecemos nesse nosso segundo ano de expedições intergalácticas.

Iniciamos a nossa viagem deixando bem claro ao universo que Aqui Quem Fala é da Terra, afinal é importante firmar uma identificação quando nosso objetivo é fazer contato e descobrir mais acerca das raças extra terrestres. Nosso primeiro contato, por mais engraçado que pareça, foi com uma tripulação de seres terráqueos e seu porco de estimação, fomos muito bem recebidos pela tripulação da Porco (00) e pudemos confirmar a máxima de que não importa para onde você viaje, sempre terá um brasileiro por lá.

Enquanto comíamos uma pizza com o pessoal da Porco Corp, captamos um sinal de TV que mostrava um reality show bizarro, O Concorrente, onde pessoas eram caçadas em troca de dinheiro para suprir as necessidades básicas de suas famílias, um horror, tivemos que desligar o sinal e viajar para um outro destino com o objetivo de esquecer aquela realidade que em certos pontos se assemelhava bastante com a nossa.

Fugindo do alcance desse sinal, tivemos que fazer um salto hiper-espacial e acabamos sendo lançados para uma outra realidade, onde pudemos conferir Realidades Adaptadas ainda mais estranhas que o tal reality. No meio dessas intrincadas linhas de realidade, fomos imersos em uma Sessão Pulp, repleta de aventuras e ficções envolvendo figuras folclóricas, detetives de robótica e mercenários espaciais.

Nessas aventuras, encontramos um artefato estranho, uma caixa preta feita de Matéria Escura que quase levou toda a tripulação da UCCL42 à loucura, a confusão foi tanta que até mesmo a nave enlouqueceu um pouco e acabou aterrizando em Arrakis, o planeta desértico mais conhecido como Duna e, apesar de não ter água lá para passar um bom café, o Messias de Duna nos ajudou a encontrar um caminho de volta, seremos sempre gratos à Casa Atreides. Enquanto viajávamos de volta para o nosso planeta, encontramos um diário, que na verdade era um espécie de relatório de progresso de um homem chamado Charlie, esse relatório estava perdido entre os manuais da tripulação e todos nós lemos e nos emocionamos muito com a história do rapaz que teve seu sonho alcançado para descobrir ao final que o dom que tanto almejava se tornaria sua pior maldição, encapamos o tal relatório e demos o nome de “Flores para Algernon” para essa história.

De volta à nossa via láctea, quase fomos destruídos pelo mega asteroide 1999KW4, que não só teria causado a morte de toda a tripulação da UCCL42, como também poderia ter dizimado o nosso planeta Terra. Ao nos depararmos com essa possibilidade, foi inevitável não sentir certa saudade de nosso lar e decidimos então encerrar a nossa expedição, não sem antes conferir alguns episódios de uma série chamada Love, Death and Robots na Netflix, enquanto esperávamos autorização para pousar novamente em nosso planeta.

A viagem foi conturbada, mas descobrimos muitos planetas e novas realidades nesse segundo ano de expedições, agradeço à vocês por terem embarcado comigo em mais essa loucura e garanto que ano que vem nos veremos novamente à bordo da UCCL42. Por agora, vou me recolher, passar um café e planejar nossas próximas viagens. Grande abraço, câmbio…desligo.