Assassinatos na Rue Morgue foi um conto escrito pelo escritor estadunidense Edgar Allan Poe em 1841 e marca a primeira aparição de apenas três registradas de seu personagem detetive C. Auguste Dupin, detetive este que é considerado precursor de ninguém menos que Sherlock Holmes, além disso, o conto é constantemente atrelado à gênese da literatura policial.
…o que é apenas complexo é tomado (um erro nada incomum) por profundo.
Gritos de desespero são ouvidos por transeuntes da Rue Morgue, estes mesmos transeuntes se dirigem até a fonte dos berros de agonia e dor para tentar ajudar de alguma forma, porém, só chegam a tempo de escutar outras vozes vindo de dentro do quarto que estava trancado por dentro e nada conseguiram fazer pelas vozes que os atraíram até lá, pois a esse ponto já haviam se calado em definitivo; Mademoiselle L’Espanaye é encontrada morta por estrangulamento à força das mãos e enfiada numa chaminé de cabeça para baixo e Madame L’Espanaye degolada e com os cabelos arrancados em um evidente sinal de luta brutal.
O caso aparentemente dado como insolvível pela polícia de Paris, desperta a curiosidade de C. Auguste Dupin, que assume o caso usando sua estupenda inteligência e raciocínio lógico para desvendar o crime e atrair o “culpado”.
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita de Poe e eu fiquei simplesmente fascinado com ela, o clima de mistério crescente e a intuitividade de Dupin chega a ser magnética, sem contar que o terror causado pelas circunstâncias nas quais os assassinatos foram cometidos e os corpos foram encontrados, revelam a faceta mais conhecida do autor, o horror. O crime aparentemente insolvível é facilmente resolvido pelo detetive e ele se aproveita do caso para explicar o motivo pelo qual crê que as pessoas costumam confundir complexidade com profundidade.
A resolução do crime é difícil de ser descoberta pelo leitor durante a leitura, o que reforça ainda mais a inteligência do detetive, pois, apesar da solução ser inimaginável, ela não é irreal.
A minha fascinação por Poe foi tão grande que resolvi começar um projeto por aqui, o #LendoPoe. Eu não vou estabelecer metas de leitura, ou algo assim, vou apenas me comprometer a começar a ler as obras do autor, talvez em ordem cronológica; exceto pelos três contos que lerei para o #SetembroPolicial, inclusive os próximos contos serão “O Mistério De Marie Rogêt” e “A Carta Roubada”, caso você queira ler junto.
Quantos cafés Assassinatos na Rue Morgue merece?
Li esse conto para fazer um post em homenagem ao Poe no aniversário dele. Também gostei demais! Pelo estereótipo do horror/terror nunca pensei que fosse gostar tanto, mas já coloquei os outros contos do Dupin como prioridade de leitura na vida. E fiquei bem curiosa para ler todos os Contos de Imaginação e Mistério. Também tive essa vontade de fazer o projeto #LendoPoe, mas até hoje ainda não consegui ler outros dele. Vou me empenhar mais, estou bem relapsa Hahahaha
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Ana, eu amei! Vamos ver se eu consigo manter firme minha meta de continuar lendo Poe 😂😂😂😂
Abraçao 💙
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Primeira estória policial que eu li! Inclusive eu tenho até hoje lá em casa ❤
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Primeiro escrito de Poe que li, já estou apaixonado pelo autor!!!!
Abraço Kaio!!!
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Luuuke, tu me deixaste curiosa. Este livro está na minha listinha a um tempinho. Mas o preço não ajuda. rs. Adorei a resenha. Beijão
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