CINEMA: BABY DRIVER

Baby Driver (Em Ritmo de Fuga) é o novo filme de ação de Edgar Wright, o longa que vem dando o que falar estreou por aqui em 27 de Julho contando até mesmo com uma visita do ator Ansel Elgort, que vive o protagonista Baby, ao nosso país como promoção do longa. O longa está concorrendo ao Oscar 2018 em três categorias técnicas Melhor Edição, Melhor Mixagem de Som e Melhor Edição de Som.

Baby (Ansel Elgort) é um jovem que possui um problema de audição causado pelo mesmo acidente que acabou com a vida de seus pais. O zumbido que restou como sequela é abafado constantemente com músicas, o que torna o personagem bem introspectivo, pois ele passa o tempo todo com fones de ouvido. Devido a esta peculiaridade, o jovem desenvolveu a habilidade de fazer leitura labial, porém essa está longe de ser a maior habilidade de Baby.

O protagonista é hiper habilidoso no volante e conduz o carro tão facilmente quanto escuta suas infinitas músicas, porém essa habilidade acabou chamando a atenção da pessoa errada e devido a um acidente, Baby está em divida com Doc (Kevin Spacey), um vigarista que recruta pessoas com habilidades diversas e nada ortodoxas para praticar roubos.

Se aproximando do que seria o seu “último trabalho”, com o qual quitaria sua dívida com Doc, Baby é recrutado para trabalhar com uma equipe destinada ao fracasso devido as difíceis personalidades dos integrantes designados para o assalto a uma agência dos correios.

No meio dessa confusão, Baby se apaixona pela encantadora garçonete Deborah (Lily James), o que só faz piorar as coisas, quando os planos começam a dar errado e Baby se torna um alvo.

A trilha sonora simplesmente faz o filme ser o que ele é, aqui ela é tratada como elemento essencial e é super bem sincronizada com as cenas, a coisa é tão bem feita que não é de se surpreender que você acabe se questionando se na verdade está assistindo a um musical e não a um filme de ação.

Por falar em ação, eu não sou muito fã de filmes de carros (não consegui passar do terceiro filme da franquia Velozes e Furiosos), porém Wright conseguiu me fazer vibrar com cada curva, manobra e cena de perseguição, todas acompanhadas pela excelente e bem sincronizada trilha sonora que já citei.

Baby Driver é uma ótima surpresa e um sopro de ar fresco no gênero, não é a toa que o filme vem ganhando reconhecimento, ótimas criticas e notas em sites especializados em cinema. O longa combina muito bem ação, romance, violência, (há bastante sangue aqui e pelo menos uma cena que eu literalmente gritei WHAT A FUCK?) comédia e drama. Se você quer sair no final de semana e se divertir de verdade assistindo a um ótimo filme de entretenimento, Baby Driver deveria ser a sua primeira escolha!

Quantos cafés Baby Driver merece?

5 comentários sobre “CINEMA: BABY DRIVER

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